sexta-feira, dezembro 14, 2007

Tantas e tantas digressões com o Zé Miguel, e, agora, aqui ao pé de casa, não me foi possível - por motivos profissionais - estar presente na Festa dos Amigos. Mando-lhe este poema, não para ele cantar, desta vez, mas para que o guarde no seu álbum de memórias.
*
AB INITIO
Ao José Miguel Baptista

Quando alguém chegava
Aquém fronteira
Início, claridade,
Tu, sorridente, cantavas
Na meia tonalidade.

E bastava isso para haver manhã.
As horas que nascem do dia são tantas
Para chegarem nuvens de contradança...
Mas tu já tinhas lançado da laringe
Pássaros de todas as esperanças.

Dezembro de 2007
Eduardo Aroso

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