sábado, dezembro 30, 2006





Universidade de São Paulo (II)
Capelo branco com rosáceas e alamares, na cor distintiva do Reitor. O branco, adoptado como cor oficial dos reitores simbolizava nas universidades de Coimbra e Salamanca a Sagrada Teologia.
Na paleta das cores litúrgicas da Igreja Católica, o Branco é a soma de todas as cores, significando Pureza e Alegria. Usa-se em todas as festividades católicas, exceptuando os rituais da Paixão de Cristo.
O Verde, símbolo da Esperança da Vida e da Paz, usa-se nos domingos que se seguem à Epifania, até à Septuagésima, e entre o Pentecostes e o Advento. Era a cor de Cânones em Coimbra e Salamanca.
O Vermelho, símbolo do Fogo, do Amor, Caridade e Martírio, usa-se nas festividades do Espírito Santo, Santa Cruz, Santos Mártires e Domingo da Paixão. Era a cor de Leis em Coimbra, Salamanca e Paris. O Roxo, símbolo da Tristeza e Penitência usa-se na Quaresma e no Advento. Seria adoptado no século XX nas universidades do Porto, Lisboa e Coimbra como símbolo de Farmácia.
A cor Rosácea, símbolo da Alegria em tempos de penitência, usa-se no 3º domingo do Advento e no 4º domingo da Quaresma.
O Preto, símbolo do luto, dor e tristeza, vestia-se na Sexta-Feira Santa.
O Amarelo, símbolo da Riqueza e Omnipotência, usava-se em festividades solenes do calendário católico. Era a cor oficial de Medicina em Coimbra e Salamanca, e das Humanidades em França.
O Azul Celeste, unicamente usado nas festas de Nossa Senhora da Conceição, carecia de prévia autorização papal. Esta cor passaria a estar ligada às Ciências Naturais e Exactas.
Na USP a samarra (=capelo ou pelegrine) pode ser usada pelos doutorados na cor científica respectiva. Como se pode ver pela fotografia divulgada através do site oficial da instituição, este capelo é já uma versão bastante simplificada de um modelo mais ascentral.
AMNunes

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