domingo, julho 31, 2005


Livro de poesia de Eduardo Aroso, "A Quinta Nau", das Edições Gresfoz, saído no ano de 2003. Vou transcrever o texto de abertura do livro:
"Eduardo Aroso nasceu em Coimbra, no ano de 1952. Diplomou-se com o Curso do Magistério Primário (1973), iniciando estudos de música, do autodidactismo ao Conservatório de música e vice-versa. Posteriormente, licenciou-se no Ensino de Música do Ensino Básico. Actualmente é professor de Educação Musical do Quadro da Escola Ferrer Correia. Foi regente do Coro de Professores de Coimbra, co-fundador da Academia Monteverdi e da Tertúlia do Fado de Coimbra, na qual, durante 30 anos, vem mantendo actividade ininterrupta.
Autor de várias obras musicais, repartidas por canções didácticas e outras, fados/baladas e estudos para guitarra clássica e guitarra portuguesa. É membro da Sociedade Portuguesa de Autores.

Obras poéticas e literárias

Poesia
A Poesia vai à Escola (ed. de autor; obra adquirida pela Fundação Calouste Gulbenkian); 1980.
Poemas do Arquétipo (ed. Gresfoz); 1990.
O Olhar da Serra (ed. Gresfoz); 1995
Habitante Sensível (Universitária Editora, Lisboa); 1997.
Ensaio
A Guitarra Portuguesa – Aproximações Histórico-Musicais à sua Génese e Fixação em Portugal (ed. Gresfoz); 2000.
Incluído em:
Antologia Ibero-Americana de Homenagem a Rosalía de Castro (Coleccion Poesia Nueva, Madrid – 25 nações (Coleccion Prometeo); 1987.
Homenagem a Gerardo Diego (Salamanca); 1996.
Homenagem a Claudio Rodríguez (Salamanca); 2001
Álamo (Salamanca 2002 – Ciudad Europea de la Cultura)
Colaborações:
Revista de Poesia Álamo (Salamanca).
El Pregonero (Madrid).
S. Paulo, Destaque (S. Paulo).
Artres & Artes (Lisboa)
Teoremas de Filosofia (Porto)

Co-fundador do Gresfoz – Grupo de Estudos Figueira da Foz – 1983

Co-subscritor para a Fundação da Academia Ibero-Americana de Letras (Madrid); 1987."
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Poema "A Quinta Nau"
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Partiu sem ninguém dar por isso,
Na fria madrugada do silêncio.
Leva gente diversa: família real,
Republicanos, liberais, anarquistas
E o povo simples de Portugal
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Vai na rota de várias dimensões
A regressar um dia ao cais de sempre,
Ao nível de água feito de espirais,
Junto à terra de todos os continentes
No vento suave de sopro universal.

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